| Dokki, Kair, środa wieczór, mieszkanie Teo i Bei (raz jeszcze, ale już wyjeżdżamy) |
Czy ja napisałem wczoraj, że egipski etap “Afryki Nowaka” definitywnie się zakończył? No cóż – kłamałem. Pałeczkę sztafety może i przekazaliśmy “Sudańczykom”, nie znaczy to jednak, że przestajemy działać. Nazwijmy to tak: śladami Kazimierza Nowaka po Kairze. Drugie podejście i do dwóch razy sztuka. Mamy coś. Co najmniej dwa tropy. Było ciekawie. Szczegóły już z Polski, bo w końcu trzeba się też spakować.
Ogromne podziękowania za dzisiejszy dzień dla Teo (naprawdę pomyśl o tej robocie przewodnika po mieście) i dla Karola Leśniaka z ambasady RP. Szukamy dalej.
[Piotr Tomza]
No deserto e na selva
É o título do famoso romance do escritor polaco Henryk Sienkiewicz. Mas, nesta vez pelo deserto e pela selva os ciclistas vão viajar pelos passos do outro polaco – Kazimierz Nowak.
Em Luxor: cantam, gritam, levam bandeiras. Finalmente os coches servem não sómàs turistas estrangeiros. Milhares de pessoas andam de bicicletas, motas, carros. Fogueiras, barulho, multidão, grande alegria. Porque o Egito pela terceira vez foi o vencedor do Campeonato Africano das Nações de futebol.
Mas os viajantes tem que continuar sua viagem. Saída pela manhã, almoço em Nagi Hammad. Aqui durante o Natal, um mês atrás, seis cristãos foram matados. Há domingo. Não surpreende que muitos carros da polícia fica ao lado das igrejas.
Entram a Núbia. O vale do Nilo fica estreito como nunca antes. Casas com pedra do deserto, e não de tijolos, migram de o vale para encostas rochosas.
Essas são ultimos dias da etapa egípcia. A noite em tenta na ribeira do Nile, debaixo das palmeiras, é uma dos melhores.
– Pela primeira vez vimos uma selva das palmeiras silvestres. A polícia finalmente parou viajar connosco – contam os membros do afrykanowaka.pl. Felizmente, não faltam as aventuras. Portanto, apesar de algumas destas pedras jogadas contra eles e uma falta de imaginação dos motoristas egípcios, as memórias do Nilo será muito melhores do que o Kazimierz Nowak teve.
No dia 8 de fevereiro na Alta Barragem de Assuão dão a bastão da estafeta ao quarta equipa que são: Zbyszek Galeza, Grzegorz Krol, Piotr Strzezysz oraz Jakub Pajak. Em breve ultrapassarão o Trópico de Câncer, e a segunda seção do Sudão vai acabar logo acima do equador. Assim, uma expedição pode ser definida como „a partir do trópico ao equador”.
– A quarta e quinta fase da estafeta AfrykaNowaka.pl percorreremos na mesma forma como o Kazimierz anos atrás. Durante os próximos dois meses vamos percorrer a trilha do viageiro polaco pelo Sudão. Vamos a buscar a África do Nowak e o continente contemporâneo – anuncia Jakub Pajak.
No outono de 1932 Kazimierz Nowak embarcou com a sua bicicleta na balsa de Assuão para Wadi Halfa. Naqueles dias, como hoje, era a única maneira de atravessar a fronteira egípcio-sudanêsa.
África – um continente maravilhoso sem relógio, onde o tempo é medido pelos eventos … Já no início a balsa dos viajeiros está muitas horas atrasada.
Mas o dia seguinte começa muito bem – passam os templos em Abu Simbel e após o pequeno almoço convencem o capitão para deixar uma placa comemorativa do Kazimierz Nowak no navio. Primeira transfronteira: egípcio-sudanês.
– Na balsa ouvimos uma história sobre um grupo de 70 ciclistas viajando uma semana antes do Sudão para o Egito. Talvez ciclismo se tornou tão popular no continente negro? Ah, se Kazimierz viu, certamente estaria feliz – dizem ciclistas.
– Então – contra a minha vontade – fui de comboio, mas preferiria ir de bicicleta para ver o Deserto da Núbia – Nowak escreveu anos atrás, quando foi forçado viajar de Wadi Halfa para Atbara pelo comboio. Hoje, o oposto – não há possibilidade de transporte ferroviário.
Em seguida, andam aqui de bicicletas tendo a oportunidade que Nowak não recebeu 78 anos atrás. O percurso irá retornar igual como do Nowak depois 700 km.
– Atravessamos a parte rochosa do Deserto Núbio e alcançamos o vale do Nilo – escrevem os ciclistas do deserto. – Estamos entre os núbios. A noite numa aldeia sem electricidade, armazem e cola! Vamos para Dongola. Calor como no forno…